
Desde o dia 2 de setembro, o Ibama, em conjunto com o Corpo de Bombeiros do DF, a Marinha e a Petrobras, vem investigando as manchas de óleo nas praias do Nordeste. De acordo com um relatório recente do Ibama, 113 praias nordestinas já foram atingidas pelos resquícios de petróleo cru.
Tanto o Ibama, quanto a Petrobras, apontam a mesma origem das manchas de óleo nas praias do Nordeste. Porém, ainda não se sabe ao certo de onde elas estão vindo. Acredita-se que o petróleo cru tem como origem navios internacionais que passam pela região.
As manchas, que começaram a aparecer a quase um mês, já impactaram 113 praias nordestinas. Confira a quantidade de locais por Estado, de acordo com o Ibama:
- Rio Grande do Norte: 43 locais;
- Pernambuco: 19 locais;
- Paraíba: 16 locais;
- Alagoas: 11 locais;
- Maranhão: 11 locais;
- Ceará: 8 locais;
- Sergipe: 4 locais;
- Piauí: 1 local.
Manchas de óleo nas praias do Nordeste ameaçam vida marinha
Além da poluição visível nas águas e faixas de terra nas praias, as ameaças à vida marinha também preocupam especialistas.
Também de acordo com o Ibama, até o momento 12 tartarugas marinhas e uma ave bobo-pequeno já foram atingidas. Destes animais, 9 tartarugas e a ave não sobreviveram aos impactos do óleo.
Vale lembrar que, um estudo recente apontou que os oceanos são o verdadeiro pulmão do planeta. Isso, devido a alta capacidade de produção das algas marinhas, que também podem estar sendo impactadas pelas manchas de óleo nas praias do Nordeste.