
De toda a exploração madeireira no Estado do Pará, 70% deu-se de forma ilegal entre agosto de 2017 e julho de 2018. A informação, é deu um novo estudo do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
De acordo com o estudo, a exploração madeireira não autorizada aconteceu, principalmente, em áreas privadas ou sob disputa (76%), em Terras Indígenas (12%), em assentamentos (8%) e em Unidades de Conservação (5%).
No geral, os dados apontaram uma redução de 29% na exploração de madeira na região. Porém, os responsáveis pelo estudo informaram que durante o período a região foi coberta constantemente por nuvens, o que impediu uma análise completa.
Vale lembrar que, um relatório recente apontou que o Pará tem as áreas de proteção ambiental mais ameaçadas da Amazônia. Isso porque 6 das dez áreas de proteção com maiores riscos iminentes de desmatamento estão no Estado.
Exploração madeireira e o desmatamento no Pará
O estudo do Imazon confrontou o desmatamento por município com a exploração madeireira ilegal na região. As cidades que tiveram maiores índices foram:
- Paragominas;
- Tomé-Açú;
- Dom Eliseu;
- Uruará;
- Ipixuna do Pará.
Outras cidades tiveram ainda um significativo aumento na exploração madeireira ilegal, são elas Altamira (845%), Rondon do Pará (206%) e Dom Eliseu (7%).
Além disso, o Imazon também apresenta recomendações para melhorar o monitoramento da atividade exploratória no Pará. Dentre as soluções, estão: aperfeiçoar o processo de licenciamento e monitoramento dos planos de manejo florestal sustentáveis; facilitar o acesso a dados sobre os planos de manejo; intensificar fiscalizações em áreas protegidas e verificar a consistência de listas de espécies florestais dos projetos.
“O monitoramento de planos de manejo é fundamental para a prevenção e combate a irregularidades no setor florestal, além de estimular o bom manejo. Dessa forma, com base nos resultados apresentados neste relatório, consideramos crucial melhorar o monitoramento dessa atividade no estado”, finaliza a pesquisa.
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