
Uma expedição ao arquipélago de Fernando de Noronha (PE), por cientistas brasileiros e norte-americanos, resultou na descoberta de novas espécies de peixes, exclusivas do litoral brasileiro.
A expedição aconteceu em duas etapas. Na primeira, foram 17 dias de exploração em águas profundas. Depois, foram mais de 12 meses de dedicação à taxonomia das espécies. Além da descoberta de quatro novas espécies, outras 15 foram registradas pela primeira vez na região.
Foram descobertas uma nova espécie de peixe gobídeo (Psilotris sp.), de peixe–pedra (Scorpaena sp.), de peixe–lagarto (Synodus sp.) e de peixe–afrodite (Tosanoides sp.).
Além destas, outras quatro espécies estão sendo analisadas e poderão integrar a lista de espécies inéditas.
Scorpaena sp. (Foto: Luiz A Rocha) Synodus sp. (Foto: Luiz A Rocha) (Foto: Luiz A Rocha) (Foto: João Lui Gasparini)
De acordo com Hudson Pinheiro, que chefiou a expedição, o objetivo principal da exploração foi investigar um dos ambientes mais desconhecidos da ciência: os recifes profundos. A expedição permitiu a caracterização dos ambientes profundos de Noronha, uma região sobre a qual ainda se sabe muito pouco.