
No final de novembro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou um novo relatório sobre o Desmatamento na Amazônia, o primeiro integralmente na “Era Bolsonaro”. De acordo com o relatório, as multas caíram 42% e o desmatamento aumentou 9,5% na região, entre agosto de 2019 e julho de 2020.
Sob comando das Forças Armadas desde maio, fiscais do Ibama aplicaram 1.964 autos de infração nos nove estados da Amazônia Legal. É o nível mais baixo já registrado no combate ao desmatamento. Bateu o recorde negativo anterior, que ocorreu parcialmente sob o governo de Jair Bolsonaro: 3.403 (de agosto de 2018 a julho de 2019).

Com 11.088 km² de desmatamento, o período bateu recorde de degradação ao bioma, aumentando o desmatamento em 9,5% em relação ao período anterior e em 43,5% em relação ao período entre 2017 e 2018.
No Pará, a alta relativa foi 2,5 vezes maior do que a média para a Amazônia. O Estado concentrou quase metade do desmatamento (47%) em 2020, seguido por Mato Grosso (16%), Amazonas (13,7%) e Rondônia (11,4%).
A queda recorde dos autos de infração abrange o período de intervenção das Forças Armadas na Amazônia. Desde maio, todas as ações de combate ao desmatamento são coordenadas pelo Ministério da Defesa. É a primeira vez que isso ocorre desde a criação do Ibama, em 1989.
Com informações do Fakebook.eco