
Você sabia que existem 2.214 espécies de árvores registradas nas licenças obrigatórias para transporte e armazenamento do Ibama? Mas um estudo recente da da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, publicado na Journal for Nature Conservation, detectou que 38 dessas árvores estão ameaçadas de extinção, sendo sete delas na categoria vulnerável e três criticamente em perigo de extinção.
O que significa que 6 milhões de metros cúbicos de madeira foram comercializados ilegalmente no Brasil. A Araucária, uma espécie criticamente ameaçada de extinção, e a Itaúba, classificada como vulnerável, foram as espécies mais vendidas, respectivamente com 3,2 milhões de m³ e 789,5 mil m³. O angelim e os cedros são outras árvores da lista do MMA, que inclui espécies criticamente em perigo, em perigo ou vulnerável.
De acordo com os pesquisadores, em muitos casos, são registrados apenas o gênero taxonômico das madeiras, sem definir a espécie, ou adotam os nomes científicos sinônimos – e desatualizados – das espécies ameaçadas. O que acaba que a madeira ilegal transportada seja “confundida” e considerada uma madeira autorizada para transporte.
Para saber mais, acesse o estudo completo (em inglês) clicando aqui.