Já pensou alunos refletindo sobre a importância da diversidade ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades de leitura, escrita e ilustração? O projeto Respeito às Diferenças une tudo isso por meio de mecânicas que procuram resgatar a magia e o encantamento de contar histórias por meio de cartas, motivando a imaginação e criatividade dos estudantes.
A iniciativa é um projeto educacional voltado a alunos do Ensino Fundamental I de escolas públicas, seguindo as competências definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao mesmo tempo que propõe a reflexão sobre diversidade e o gênero literário cartas.
Seu desenvolvimento compreende quatro etapas cronológicas: Orientação aos professores, que são as oficinas pedagógicas onde os educadores das cidades envolvidas passam por uma imersão na área do conhecimento de Língua Portuguesa e Direitos Humanos, além de receberem o Guia de Orientação Literária elaborado especialmente para balizar todo o projeto; Produções literárias, etapa em que os alunos do fundamental I (de 8 a 10 anos), sob orientação dos professores, produzem as cartas e as ilustrações sobre o tema, além de outras experiências como entrevistas, leituras paralelas, idas ao correios, atividades científicas e tudo o que os educadores estimularem; Escolha das cartas e ilustrações, fase que seleciona 4 produções para representar a escola junto à banca que definirá as produções finalistas para compor o livro Respeito às Diferenças.
Todas as escolas participantes terão pelo menos um trabalho publicado no livro, e receberão, gratuitamente, vários exemplares. Os alunos que tiverem seus textos publicados serão convidados a narrá-los, no formato podcast, que será publicado no site do projeto: respeitoasdiferencas.com.br.
O “Respeito às Diferenças” congrega competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como por exemplo a de “compreender-se na diversidade humana” e a de “promover o respeito ao outro e aos direitos humanos”. Para Allan de Amorim, coordenador da ação na Flamingo, realizadora do Respeito às Diferenças, o projeto é peculiar no objetivo de desenvolver a empatia. “Considero pontos importantes do projeto o estímulo à criatividade dos estudantes e à promoção da reflexão cidadã, tudo isso por meio do resgate à produção de cartas, um gênero literário que marcou séculos na história da humanidade e na nossa forma de expressão escrita, e às narrações das histórias finalistas pelos próprios alunos. São elementos lúdicos para motivar o pertencimento à escola, à habilidade empática e à autoestima”, comenta Allan.
O projeto é realizado pela Flamingo Comunicação, com patrocínio do Instituto Aegea e apoio local da concessionária Ambiental Metrosul, além de apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Ao todo o projeto percorrerá 10 cidades brasileiras (Canoas (RS), Cariacica (ES), Diamantino (MT), Esteio (RS), Matão (SP), Pedra Preta (MT), Piracicaba (SP), Serra (ES), Sorriso (MT) e Teresina (PI)).
Professores de 157 escolas de São Paulo e regiões metropolitanas do ABC Paulista recebem gratuitamente 644 exemplares do livro “SERRA DO MAR: A bacia do Rio Grande e seu entorno”. A distribuição gratuita faz parte do braço educacional do projeto Serra do Mar, uma iniciativa cultural que realizou registros inéditos da Serra do Mar, seu bioma e trajetórias cultural e econômica.
Os mais de 600 exemplares serão destinados a professores e alunos do ensino fundamental II (6º ao 9º anos) e integram o foco educacional do projeto Serra do Mar, que atende o objetivo de oferecer ferramentas a esta comunidade escolar para aprofundar pesquisas, estudo e o conhecimento sobre a paisagem natural, a biodiversidade e as atividades econômicas da região.
Além da distribuição dos livros, este foco educacional inclui ainda o caderno do professor, que é um guia de incentivo à leitura com atividades pedagógicas que podem ser desenvolvidas com seus alunos, e a realização de oficinas de capacitação para professores das escolas públicas participantes, previstas para o segundo semestre deste ano.
A obra, que pode ser acessada e baixada gratuitamente em www.projetoserradomar.com.br , é dividida em cinco capítulos, um registro documental em 144 páginas no formato 23x30cm e um trabalho editorial com qualidade de livro de arte feito por autores e fotógrafos consagrados por seus trabalhos em publicações como a National Geographic Brasil e Horizonte Geográfico.
O livro traz ainda um conteúdo interativo, através de QR codes, com entrevistas e vistas panorâmicas que dão a dimensão da importância deste patrimônio histórico natural.
“Um dos nossos objetivos em todos os projetos educacionais é tratar as temáticas ambientais olhando para o futuro. Por isso, o projeto inclui a difusão de todo este conhecimento que o livro compilou sobre a Serra do Mar e seu entorno para que outros educadores possam replicar em sala de aula. Além dos exemplares gratuitos nas escolas, o pdf da obra está disponível gratuitamente no site do projeto”, comenta Peter Milko diretor da Horizonte.
As ações do projeto e a distribuição gratuita do livro são de autoria da Horizonte Educação e Comunicação com patrocínio da BASF, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e diretrizes da Fundação Espaço Eco – instituída e mantida pela BASF.
O tema energia está cada vez mais presente em nossa vida, são diversos tipos de geração, onde cada uma tem seus benefícios, custos e indicações. Então, que tal tornar esse tema mais fácil, lúdico e divertido?
Por meio do projeto Aprender com Energia – Energia que se renova, motivamos alunos do 4º e 5º ano de escolas públicas a buscarem conhecimento sobre o tema energia renovável. A iniciativa parte da premissa de que a educação é um dos principais meios de contribuir para o desenvolvimento social e econômico local.
Os educadores e alunos receberam conteúdos inovadores de cada tema, buscando complementar o currículo escolar. Ao mesmo tempo, os professores tiveram a oportunidade de contato com ferramentas pedagógicas atuais, por meio de oficinas virtuais e presenciais de aprimoramento didático e sugestões de atividades em sala de aula.
Foram oferecidas oficinas em diferentes cidades (Edéia (GO), Acreúna (GO), Itumbiara (GO), Pedro Afonso (TO), Ituiutaba (MG), Ouroeste (SP), Orindiúva (SP) e Pontes Gestal (SP)). O encontro virtual teve em média 3 horas de duração e os professores participantes puderam conhecer um pouco mais sobre o gênero epistolar (escrever cartas) e o conceito da energia renovável.
Ao todo, foram 106 professores participantes, que levaram esse novo conhecimento a mais de 3 mil alunos de 24 diferentes escolas. Ao final do projeto, recebemos 87 produções, de alunos de 14 escolas diferentes. As criações foram avaliadas por uma banca e as selecionadas compuseram o livro “Aprender
com Energia – A energia que se renova”.
Todas as escolas participantes tiveram pelo menos um trabalho publicado no livro digital, que você pode ler clicando aqui. Os alunos que tiveram seus textos publicados foram convidados a narrá-los e você já pode ouvir clicando aqui.
Energia que se Renova faz parte do projeto Aprender com Energia , uma realização BP Bunge Bioenergia e produção da Horizonte Educação & Comunicação
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Um estudo inédito, encomendado pelo Blue Keepers, projeto ligado à Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU no Brasil, aponta que cada brasileiro pode ser responsável por poluir os mares com 16kg de plásticos por ano. São 3,44 milhões de toneladas desse material propensas ao escape para o ambiente no país, ou 1/3 do plástico produzido em todo o Brasil corre o risco de chegar ao oceano todos os anos.
A pesquisa inédita, feita entre julho de 2021 e abril de 2022, faz parte dos dois primeiros relatórios produzidos pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo.
O estudo observou também que existe um alto risco desse estoque plástico chegar até o oceano por meio de rios. Esse nível de risco varia ao longo do território brasileiro, mas áreas como a Baía de Guanabara (RJ), rios Amazonas (Amazonas e Pará), São Francisco (entre Sergipe e Alagoas) e foz do Tocantins (Pará), e na Lagoa dos Patos (Porto Alegre), são especialmente preocupantes. Além disso, diversos municípios, mesmo no interior, têm alto risco de contribuir para o lixo plástico encontrado no oceano e, por isso, é necessário agir localmente nessa questão.
A metodologia desenvolvida é inédita e traz avanços sobre modelos globais usados em estudos anteriores. O Blue Keepers utilizou parâmetros socioeconômicos e geográficos que não haviam sido representados anteriormente, como a reciclagem informal e a presença de barragens no país. Portanto, a própria metodologia em si é um resultado importante para que outros países busquem diagnosticar suas poluições por plástico.
Realizado o diagnóstico Brasil, o projeto inicia ações locais começando no segundo semestre de 2022, priorizando 10 municípios. O Rio de Janeiro será a primeira cidade a ser assistida pelo Blue Keepers, que identifica de onde vêm os resíduos para criar soluções para prevenir o problema.
O projeto atua como uma ferramenta de planejamento e execução de ações diagnósticas e soluções por meio de parcerias entre os setores público e privado, em alinhamento com o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM) e a recém-lançada Resolução da ONU Meio Ambiente pelo Fim da Poluição por Plásticos. As outras cidades prioritárias são Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Salvador (BA), Vitória (ES), São Paulo (SP), Baixada Santista (SP) e Porto Alegre (RS).
O Blue Keepers é uma iniciativa nacional que busca a efetiva mobilização de recursos e inovação tecnológica no combate à poluição do plástico em bacias hidrográficas e oceanos, com o envolvimento de empresas de todos os setores, diferentes níveis de governo e da sociedade civil na preservação do ecossistema. A iniciativa faz parte da Década dos Oceanos, criada pela ONU em 2020, que visa a conservação e uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Hoje, estima-se que 150 milhões de toneladas de plástico circulem no mar.
“O que as florestas e o desmatamento têm a ver com nossa saúde”? Essa pergunta que muitas pessoas fazem é também o título de um novo estudo do WWF-Brasil, que mostra a íntima relação entre a saúde humana e a saúde do meio ambiente. A nota técnica mostra como o desmatamento, as queimadas, a poluição do ar, a alteração das temperaturas e as novas doenças decorrentes de modificações de ecossistemas têm afetado a saúde e o bem-estar da população em geral.
Ao derrubar árvores e interferir na natureza, o homem se expõe a doenças provocadas por insetos vetores e microorganismos. O perigo chega às cidades que não aprenderam a controlar essa ameaça. Saiba mais sobre o assunto na reportagem “A guerra contra o mosquito”, da revista Horizonte Geográfico, clicando aqui.
De acordo com o documento, o ar da floresta Amazônica é muito limpo, especialmente na estação chuvosa, quando as precipitações removem aerossóis da atmosfera. No entanto, essa característica se modifica com as queimadas: a fumaça decorrente dos incêndios na Amazônia é altamente tóxica, causando falta de ar, tosse e danos pulmonares à população, e respondem por 80% do aumento regional da poluição por partículas finas, afetando 24 milhões de pessoas que vivem na região.
Outro dado apresentado é que durante a “estação das queimadas” na Amazônia brasileira (entre julho e outubro), aproximadamente 120 mil pessoas são hospitalizadas anualmente devido a problemas de asma, bronquite e pneumonia. Durante períodos de incêndios intensos, principalmente em eventos de seca extrema, os poluentes da queima de biomassa podem aumentar as taxas de mortalidade cardiorrespiratória, bem como induzir danos genéticos que contribuem para o desenvolvimento de câncer do pulmão.
Além das doenças causadas pelo fogo, o desmatamento pode aumentar a transmissão de doenças infecciosas e até o surgimento de novas doenças. Um aumento de 10% no desmatamento leva a um aumento de 3,3% na incidência da malária, por exemplo.
Pesquisas na Amazônia peruana mostraram a existência de números maiores de larvas em poças d’água morna parcialmente abrigadas do sol, como as que se formam na beira de estradas abertas dentro da mata, e em água acumulada em meio a detritos, que não é consumida pelas árvores.
Novos vírus e pandemia
Durante o último século, em média, dois novos vírus por ano se espalharam de hospedeiros animais para as populações humanas – é o caso do Ebola, MERS, SARS e zika. O risco de surgimento de novas zoonoses em florestas tropicais é maior, por causa da sua grande diversidade de roedores, primatas e morcegos, mas também pelas suas altas taxas de desmatamento e degradação que levam à fragmentação dos habitats e à proximidade das populações, impulsionada pela expansão agropecuária.
A atual pandemia de Covid-19 é provavelmente resultado da pressão humana sobre os ecossistemas naturais. A nota técnica também aponta que as queimadas florestais na Amazônia podem ter aumentado o risco de infecção pelo vírus pela resposta inflamatória persistente que elas provocam, agravando ainda mais a situação de saúde da população deste bioma.
Bem estar e natureza
Outra informação que o documento traz é que o ambiente natural afeta o bem-estar individual e coletivo. Existem inúmeras evidências que destacam a importância da natureza para promover uma melhora nos estados de ânimo e bem-estar. A experiência na natureza está associada a uma melhora em vários índices de saúde, como a diminuição da pressão arterial, a redução dos hormônios associados ao estresse, a melhora dos batimentos cardíacos, do humor, da função cognitiva, dentre outros aspectos.
Agroflorestas
A dinâmica de expansão pecuária-agricultura é considerada a principal causa do desmatamento no Brasil e das emissões de carbono. Na Amazônia, entre 2000 e 2020, mais de 40 milhões de hectares de florestas foram convertidas em pastagens.
Ao contrário das monoculturas de commodities agrícolas produzidas nessas áreas desmatadas, o extrativismo e os sistemas agroflorestais protegem a agrobiodiversidade, sustentam a subsistência humana, segurança alimentar e soberania, e protegem serviços ecossistêmicos importantes, como conservação do solo e da água.
O levantamento aponta que algumas ações podem ajudar a manter os serviços ecossistêmicos das florestas e evitar os riscos de sua destruição. Entre elas estão a conservação das florestas, o melhor manejo da paisagem em áreas de atividades agropecuárias, a restauração das florestas desmatadas ou degradadas, inclusive as próximas de centros urbanos.
Os sistemas agroflorestais são apontados como uma das soluções para a produção sustentável. O levantamento ressalta aspectos positivos dos sistemas agrícolas amazônicos: são altamente sofisticados e incluem uma multiplicidade de plantas cultivadas, manejo complexo da paisagem, articulação com outras atividades de subsistência (caça, pesca, extrativismo) e diversas estratégias e práticas de manejo que refletem pelo menos 12.000 anos de interação com plantas e paisagens por povos indígenas e comunidades tradicionais.
Para ler o estudo completo, clique aqui.
O Pantanal, maior planície inundável do planeta em extensão contínua, enfrenta mais uma ameaça. Depois de ter sido drasticamente afetado pelos incêndios em 2020 e 2021, o bioma pode sofrer danos ambientais irreversíveis, em sua porção no Mato Grosso do Sul, caso áreas naturais da planície sejam convertidas em plantio de soja de larga escala.
Quer saber mais sobre a soja? No pôster Soja: o grão que consquistou o Brasil falamos sobre o grão, seus efeitos para a saúde e alimentação, meio ambiente e seu ciclo de produção, clique aqui para ler.
Quem faz o alerta por meio de uma campanha de sensibilização junto à sociedade civil e ao Poder Público é o Instituto SOS Pantanal, que lançou uma petição on-line para recolher assinaturas de apoio à causa.
De acordo com o instituto, atualmente existem menos de 3 mil hectares plantados de soja dentro da planície pantaneira no Mato Grosso do Sul, localizados nos municípios de Coxim, Miranda e Aquidauana.
Pode parecer um número pequeno, mas há um risco efetivo de crescimento destas áreas nos próximos anos, podendo afetar seriamente o equilíbrio do meio ambiente. Os investimentos em infraestrutura como estradas e aterros dentro da planície vão facilitar a produção e seu escoamento em um futuro próximo.
“Diante desse cenário, a hora de pautar e direcionar esforços nessa legislação é agora, quando ainda há poucos hectares de soja na planície e não há tempo a perder”, enfatiza o presidente do SOS Pantanal, Alexandre Bossi, sobre a urgência de sensibilizar a todos – sociedade civil, opinião pública, ambientalistas e a classe política do Mato Grosso do Sul – sobre os riscos que o amplo cultivo de soja pode acarretar.
Ainda de acordo com Bossi, o Estado vizinho, Mato Grosso, já possui uma legislação que impede o cultivo de soja na planície. “O Mato Grosso do Sul deveria seguir o mesmo caminho. Viemos alertar sobre o futuro da planície e trazer à tona futuros problemas e, com eles, possíveis soluções, inclusive econômicas”, diz.
Segundo Figueiroa, no Pantanal, por ser uma grande extensão alagável, o risco de malefícios gerados por uma produção agrícola em larga escala é potencializado por conta da utilização de moléculas de ação biocidas (inseticidas, fungicidas, herbicidas e nematicidas), que visam ao controle de pragas, doenças e plantas invasoras.
Esses produtos possuem compostos poluidores, como metais pesados, surfactantes e emulsificantes, dentre outros, que, quando entram em contato com o solo, não há barreira física que os impeça de contaminar a água de todo o sistema, afetando esse bioma que é abrigo de uma rica biodiversidade e de populações tradicionais.
“A natureza fala mais alto nesse bioma e precisa ser respeitada. Há pelo menos 4.700 espécies, sendo 3.500 de plantas, 650 de aves, 124 de mamíferos, 80 de répteis, 60 de anfíbios e 260 de peixes de água doce, sendo que algumas delas em risco de extinção. Não podemos permitir que esse equilíbrio seja abalado por uma atividade altamente destrutiva como os plantios de soja em larga escala”, pondera.
Quatro alunos da 1ª e 3ª série do Ensino Médio, de um colégio paulista, ficaram em primeiro lugar de um concurso mundial após apresentarem uma ideia para despoluir o rio Tietê.
A proposta de Eric Hsieh, Eduardo Filho, Thais Ling e Jiahai Huan é em teoria simples e eficiente: redes coletoras seriam instaladas nas saídas das galerias pluviais para impedir que resíduos sólidos cheguem ao rio.
“A rede vai pegar o lixo sólido que ia ser despejado no rio. E é possível trocá-la com o passar do tempo. Nós pesquisamos e vimos que uma cidade já construiu essa rede na Austrália”, conta Eric. A ideia surgiu após ele visitar a nascente do Tietê, em Salesópolis, quando notou que um dos problemas da poluição era o despejo de lixo, que chegava ao rio pelas galerias pluviais.
E você, já visitou o rio Tietê? Muito além dos quilômetros populares e poluídos na Grande São Paulo, o rio tem 1.150 quilômetros, de muita biodiversidade e belezas. Tudo isso pode ser conhecido no livro Tietê – Um rio de várias faces, você pode ver algumas páginas dele clicando aqui, e também na exposição Tietê, da Serra do Mar ao Paraná, que têm lindos painéis que contam a história do rio e de seu entorno, clique aqui para saber mais sobre a exposição.
Considerando toda a extensão do rio e a dimensão das saídas de galeria, o custo por metro quadrado da rede seria de, aproximadamente, R$ 69, segundo estimativa realizada pelos alunos e pelo professor orientador. O grupo calculou, também, que seria necessária 1 rede por quilômetro de extensão do rio, totalizando 2.300 filtros produzidos para ambas as margens. O custo estimado, sem instalação, seria, portanto, de R$ 158,7 mil.
Este concurso é realizado anualmente pela Full Sail University, nos Estados Unidos. Denominado The Creativity Marathon, ele reuniu mais de 2,3 mil alunos de 108 escolas em países como México, Colômbia e Índia. Só no Brasil, foram 168 projetos de 62 colégios.
A competição estimula os estudantes a propor soluções que apoiem a Agenda 2030 das Nações Unidas e atendam um ou mais pontos dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O projeto campeão se relaciona com o objetivo 6 do ODS, que tem como um dos pontos principais melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição.
O ano de 2000 foi marcado por muitas celebrações históricas, pela virada do milênio e pelos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil. Mas um fato, nada comemorativo, também marcou essa data, 2000 foi o ano em que a ararinha-azul selvagem havia sido vista pela última vez nos céus da caatinga.
A espécie, que é da mesma família das araras e papagaios, sofreu um gradual processo de extinção na natureza, devido à destruição do ambiente e à captura para o comércio ilegal de animais silvestres. Isso fez com que a ave se tornasse um dos símbolos da luta contra a destruição da fauna e a perda da biodiversidade.
Desde então, iniciou-se um projeto de reintrodução da espécie na natureza. O governo brasileiro, em parceria com organizações não governamentais e instituições internacionais, começou um projeto de manejo para reprodução das ararinhas-azuis e a negociação do retorno, para o país, de parte das aves que estavam no exterior.
Em um projeto super especial, chamado Aves da Caatinga, nós contamos a história dessas ararinhas, de outros pássaros do bioma, da luta para sobreviverem e de seus projetos amigos. Ele é perfeito para você entender tudo o que aconteceu com essas aves até o momento, então, clique aqui para ler.
Agora, mais de 20 anos depois de ser declarada extinta na natureza, as ararinhas voltaram a voar pela caatinga brasileira. No dia 11 de junho, foram soltas as oito primeiras aves e mais 12 serão soltas em dezembro.
Elas foram selecionadas entre 52 aves que voltaram ao Brasil, em 2018, após um acordo com a Alemanha. Essas aves, durante esses 4 anos foram as que demonstraram maior adaptação para a vida na natureza, ou seja, aquelas que voam melhor, que estão se relacionando melhor com o grupo, que são mais sadias e que conseguem identificar melhor os predadores, no habitat de adaptação.
Os animais foram marcados com anilhas e receberão transmissores, que permitirão seu rastreamento por alguns meses.
Fundada pelo ativista Mundano, a ONG Pimp My Carroça comemora 10 anos de história este ano. Trabalhando junto aos setores público, privado e, principalmente, da sociedade civil, o projeto promove o reconhecimento nacional dos catadores de recicláveis, com intuito de melhorar suas condições de renda e trabalho, e abrir caminhos para um futuro sustentável.
Novos hábitos nas residências impulsionam a grande onda da reciclagem, indispensável na luta contra o aquecimento global. Que tal saber mais sobre isso na materia “O lixo que não é lixo” da revista Horizonte Geográfico? Clique aqui para ler.
E a ONG tem muito o que celebrar! Com ações diretas colaborativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, inovações tecnológicas de cunho social e intervenções artísticas, o número de atendimentos à catadores e catadoras chega a 10 mil, com envolvimento direto de mais de 20 mil pessoas em 60 cidades e 20 países, entre eles Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos e Hong Kong.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) feita em 2018, estima-se que, atualmente, haja mais de um milhão de catadores em atividade no Brasil, responsáveis por 90% da coleta de resíduos recicláveis do país, com uma renda média mensal de R$ 690,00. Suas carroças carregam até 600 quilos de material. Dados obtidos em 2019 pelo Cataki apontam um crescimento de 60% na renda dos catadores impactados pelo projeto.
A exposição multimídia RECICLARTE – Arte da Reciclagem contou a história dos valiosos trabalhadores da reciclagem. Em seus painéis, traz ensaios fotográficos nos quais são retratados personagens que participam da cadeia produtiva da reciclagem, desde o descarte consciente de resíduos sólidos até a volta dos materiais como produtos reciclados. As imagens resgatam a dignidade desse trabalho anônimo que gera riqueza a partir daquilo que se joga fora. Clique aqui para ver os belíssimos painéis e um pouco mais sobre a exposição.
A ONG Pimp My Carroça ficou conhecida por realizar encontros e atividades para reforma e pinturas artísticas nas carroças. Mas além disso ela tem projetos de construção de carroças elétricas; fomenta a autoestima dos trabalhadores por meio de atividades de formação e cultura, além de proporcionar atendimento em saúde, bem-estar e segurança.
Devido às suas iniciativas, o Pimp My Carroça foi vencedor de mais de 10 prêmios voltados à sustentabilidade e inovação ao longo dos últimos anos. Em suas ações, o Pimp My Carroça segue capilarizando em novos territórios e promovendo mudanças reais para catadoras e catadores de materiais recicláveis.
“O Brasil precisa dos catadores para conseguir reduzir CO2 do meio ambiente”, destaca Mundano, fundador do movimento. “É preciso atitudes do tamanho do desafio, e é urgente investirmos em soluções efetivas e inclusivas em todo território nacional se quiserem fazer sustentabilidade na prática, cumprir metas ESG e acordos ambientais globais. A gente acredita que todos nós somos parte do problema e da solução”, complementa o ativista.
Quer conhecer as histórias por trás da reciclagem? Confira abaixo o vídeo making off da exposição A Arte da Reciclagem
por Peter Milko (diretor geral da Horizonte Educação e Comunicação)
Milhares de escolas de 220 municípios do Estado do Paraná acabam de receber essa semana mais um lote do kit de orientação pedagógica “Combate ao Trabalho Infantil”, produzido pela Horizonte, em uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho.
O dia 12 de junho foi escolhido para chamar a atenção para essa pauta que poucos estão atentos, mas que acontece em todas as cidades brasileiras. São pelo menos 2,7 milhões de meninos e meninas, de 5 a 17 anos, trabalhando irregularmente no Brasil. Isso é equivalente a 35 estádios do Maracanã lotados. Sabe aquele garoto de 11 anos que vende balas no farol? Aquela menina 13 anos que serve adultos num bar? Está provado que o trabalho infantil prejudica a saúde física e emocional de crianças e adolescentes e também gera atraso no país. São milhares de pessoas privadas de educação plena, de crescimento saudável e de uma vida profissional promissora.
Para auxiliar nesse combate a Horizonte foi chamada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para desenvolver kits educacionais que mostrassem os detalhes desse tema delicado para professores e alunos de escolas públicas brasileiras. O conteúdo foi elaborado por uma série de especialistas e pelas procuradoras especializadas em infância do MPT. Você pode conferir o resultado clicando aqui.
Somando as entregas anteriores ao lote distribuído essa semana no Paraná, já atingimos 34 mil professores e pelo menos 1 milhão de alunos, de Roraima ao Rio Grande Sul. Para conhecer o conteúdo do kit educacional.
Para levar essa preocupação para o público geral, o MPT está circulando nas redes sociais um vídeo de sensibilização com os conteúdo elaborados pela Horizonte. Vale assistir clicando aqui.
Além dele, que traz informações valiosas sobre o assunto, fazem parte desse kit educacional gibis, pôsteres e jogos de tabuleiro para usar em sala. Conheça o material, planeje suas aulas de acordo com a faixa etária e o nível de seus alunos e bom trabalho!